quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Alfajor de chocolate com café

Havanna Alfajores de Chocolate com Café (Chocolate & Coffee Sandwich Cookies) são recheados com doce de leite e café coberto com chocolate. É vendido em pacotes de 300g.

Café para grávidas e lactantes!

Esta mistura de café com leite deve ser dissolvido em água ou leite quente. Foi desenvolvido para grávidas e lactantes que buscam saúde e que não querem se preocupar com o consumo de aditivos ou escesso de açucar e gordura. É livre de cafeínas e contém 11 vitaminas, fibras e oligossacarídeos. Lançado em março de 2010 a 525 yen. Também disponível no sabor morango.


Feito para microondas!

Milk Dinamarca diz ter um forte e doce sabor do café. O produto microondável contém  9% de extrato de café forte e vendido em uma embalagem 310ml. Também está disponível o Toffee Nut Latte Cafe. O apelo é ser saborosa, com a combinação de rico café e nozes.

Que tal um iogurte de café pela manhã???

Lançado na Colômbia, com a marca Colácteos, o iogurte sabor café é vendido em potes plásticos de 200g. O preço de venda é de €0.62.

Café em vidro de 1L!!!1

Com a marca Hamwi Café, a empresa Al Hamwi Coffee da Arábia Saudita lançou o café arábico em vidro de 1L, sem conservantes, aromatizantes, corantes e aditivos. São vendidos ao preço de €1.99.


Como preparar um Latte Macchiato

Como preparar um latte macchiato, por quem mais entende de café expresso, os italianos.

Como preparar um Capuccino

Receita de como preparar um Capuccino.

Receita de Café com Castanhas

Nova sugestão de café com castanhas sugerido pela Meridiano Cafés.


Receita de Café Vienense

Receita de Café Vienense sugerido pela Meridiano Cafés.


Café Expresso na versão quente e gelado

Deliciosas receitas com café quente e gelado, elaborados pelo Octávio Café .



quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Máquina de expresso no carro!!!

Dependendo da sua manhã e à tarde alterne, a maioria de nós gastamos muito tempo um pouco em nossos veículos. E por que não torná-los o mais confortável. É possível!!!
A WMF tiveram a mesma idéia e decidiu criar a máquina de espresso WMF, que é caracterizado no carro do mais recente conceito da Audi. A máquina de espresso vem entre o passageiro e o motorista em lugares de fácil acesso. Então agora, enquanto você se está no trânsito, pode desfrutar de uma xícara de café! Idealmente, isto também reduzir a raiva da estrada.


Robô Barista

Cansado para levantar-se e fazer esse copo de café? Aparentemente, alguns italianos eram tão fartos com o processo de fermentação, eles estabelecem seus sites sobre a criação de um robô barista que faz isso por eles.
À primeira vista, Justine parece uma compilação de latas de Red Bull, mas o robô fazer o café pelo projeto DEXMART é muito mais complexo, com características como as competências SMART sensório-motor.

Soa muito bom para ser verdade? Bem, se você é um apreciador de café real, é, você não vai ser tão emocionado. Justine ainda não está pronto para as pessoas que esperam uma correção de qualidade cafeína como o robô é capaz apenas de fazer as coisas instantâneo.
 

Cafeteira Lamborghini

Limitado a apenas 1.000 exemplos, a mão é uma máquina construída em beluga negro, com inúmeras peças de aço inoxidável, incluindo um painel frontal que carrega o logotipo da montadora touro icônico da Lamborghini

SUPLICY CAFÉS

Em 1º lugar na “prova às cegas” da Prazeres da Mesa, a relação da família Suplicy com cafés começou com um escritório de intermediação de vendas do grão, no final do século 19. Por todo o século 20, o escritório acompanhou as mudanças do mercado, ganhando cada vez mais experiência e conhecendo a fundo os produtores, o potencial e as qualidades do café brasileiro.
No início dos anos 2000, uma ideia para um novo negócio surge com o crescimento, tanto nos EUA quanto na Europa, das cafeterias e cafés voltados ao que há de melhor em termos de qualidade. Houve uma verdadeira revolução nos hábitos do consumidor norte-americano onde, em duas décadas — de 80 e 90 — o consumo de café à base de espresso passou de uma parcela insignificante para 20% do mercado.
E esse foi o ponto de partida para a criação do Suplicy Cafés Especiais. Fruto de muita pesquisa, unindo a experiência que já estava na família há gerações e o conhecimento dos maiores experts em café da atualidade, para que nossos clientes possam realmente apreciar tudo o que o café tem a oferecer.



Alameda Lorena, 1430


Com Rua Padre João Manuel

Jardins • São Paulo/SP
Telefone: (11) 3083-0666

STARBUCKS

Não podemos deixar de falar da cafeteria Starbucks que chegou ao Brasil em junho de 2006.
A Starbucks Brasil nasce com a mesma filosofia que permeia a missão e os propósitos da empresa no mundo inteiro, baseada em um compromisso de oferecer produtos de altíssima qualidade, ouvindo ótima música, em um ambiente enriquecedor e respeitoso para os clientes, fornecedores e seus funcionários. Isso permitirá à empresa criar e consolidar uma interação sólida e duradoura entre os vários interessados na sustentabilidade da marca em nosso país.

O design e a decoração de nossas lojas contribuem para criar um ambiente muito confortável e aconchegante, oferecendo aos nossos clientes um espaço para sentirem-se à vontade, tanto em momentos de lazer como a trabalho. Venha conhecer o conceito, só seu, do "terceiro lugar" entre a sua casa e o seu trabalho!

Bebidas Favoritas

Clássico Café Latte
O tradicional clássico: leite vaporizado e espresso, delicadamente coberto por espuma de leite. Experimente com um os xaropes à sua escolha (como baunilha, caramelo ou amêndoas) para um toque especial




Refresque-se

Frappuccino® blended beverage à base de café


São as bebidas geladas mais adoradas e originais da Starbucks. Um café doce e cremoso, batido com leite e gelo, com as opções clássicas de sabores: Café, Mocha, Mocha Branco, Caramelo e Java Chip. 



http://www.starbucks.com.br/

HAVANNA CAFÉ

Famosa pelos açucarados alfajores, a marca argentina conquistou um espaço entre as cafeterias. Seu bem tirado expresso e o cremoso frapê de cappuccino e avelã estão entre as boas pedidas do menu. Para arrematar, peça a nova cheesecake feita com doce de leite na massa e lambuzada de calda de amora.

Após uma reforma, ganhou ar moderno, com mesas em uma varanda e no pequeno salão, além de um espaço com sofás de couro e pontos para acesso à internet.

Os estabelecimentos podem alterar horários, preços e formas de pagamento sem aviso prévio.

Horário de funcionamento

De segunda a quarta das 09h00 às 00h00

De quinta a sábado das 09h00 às 01h00

Domingo das 09h00 às 00h00

Ambiente

Acesso para deficientes físicos
Ar condicionado

Pagamento

Cartões de débito: Maestro, Rede Shop, Visa Electron, Cartões de crédito: American Express, Dinner, Mastercard, Visa, Serviços

Manobrista (valet) R$ 12,00 segunda a quarta a partir das 14h00 e quinta a domingo a partir das 11h00
 
 

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Geléia de Café

Esta geléia de café com creme foi reformulado com mais leite condensado no fundo do copo, oferecendo um olhar visivelmente agradável de três camadas, com uma camada de geléia de café e mais creme por cima. Lançado em 24 de maio de 2010 no Japão pela empresa Glico Dairy Products. A embalagem é de 210g e é vendido a $ 1.20.



Cappuccino

A empresa Argentina La Serenissima lançou o Italian Style Cappuccino feito com leite semi-desnatado, açucar, café e cacau e pode ser consumido quente ou frio. Este produto é microondável e sem glúten, vendido em embalagem de 200ml e reciclável.


100% Arabica Coffee Filters

A empresa Rombouts lançou filtros de café 100% arábica. Segundo o fabricante, estes filtros de café são fáceis de usar e não requerem equipamento caro. Eles apresentam uma cor específica para indicar o tipo de café e de permitir ao consumidor verificar se a água corre por completo devido à sua transparência e escolha a intensidade do sabor de mais ou menos água podem ser adicionados. O produto ambientalmente amigável plástico contém 20% menos do que os filtros regularmente e é distribuído em um pacote de 70g contendo 10 unidades. Preço - €1.80

Organic Mocha Iced Coffee

A empresa Pacific Foods of Oregon da Indonésia lançou o Organic Mocha Iced Coffee, descrito como uma mistura cremosa de café torrado francês e leite. Este produto kosher certificado é ligeiramente adocicado, sem glúten, baixo teor de gordura, não contém sabores artificiais ou adoçantes de milho e vendido em embalagens de 500ml.


Novidades em produtos!!!

A empresa americana Archer Farms lançou uma mistura rica de café gourmet doce,com creme de leite reduzido de gordura e canela aromática. É vendido em embalagem com 4 garrafas. Também estão disponíveis as seguintes variedades: Avelã Biscotti; Vanilla Caramel e Raspberry Mocha.

Receitas Tradicionais

Cappuccino
Ingredientes
90 ml espresso
90 ml leite
90 ml espuma de leite para cappuccino (feita com cremeira)
Modo de fazer
Coloque em uma caneca o espresso, o leite e, por último, a espuma. Se quiser, decore com chantilly ou acrescente canela.
* * * * * * * *
Mocha
50 ml espresso
50 ml leite
50 ml espuma de leite para cappuccino
50 ml creme de chocolate (pode ser ganache)
Modo de fazer
Coloque em uma caneca o espresso, o leite, o chocolate e, por último, a espuma. Se quiser, decore com chantilly ou acrescente canela.
* * * * * * * *
Scottish coffee
Ingredientes
1/4 de uísque
1/4 de anizete
2/4 de café quente
1 colher (chá) de açúcar
Modo de preparo
Montar e servir em caneca especial. Decorar com creme de chantilly. Pulverizar com uísque.
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Frappê de café
Ingredientes
1 bola de sorvete de creme
1 xícara de café gelado preparado normalmente, sem açúcar
1 xícara de leite gelado
Modo de fazer
Bata todos os ingredientes no liquidificador. Para decorar, basta usar calda de chocolate no fundo do copo antes de servir.
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Café Vienense
Ingredientes
1 colher (chá) de açúcar
1 colher (chá) de chocolate em pó
1/2 dose de creme de leite
1 café espresso
Creme chantilly
Canela em pó
Modo de Preparo
Misture o creme de leite, o açúcar e o chocolate em pó até formar um creme homogêneo. Coloque esse creme em um copo long drink e adicione o café aos poucos. Cubra com chantilly salpicando canela em pó.
* * * * * * * *
Coquetel de café
Ingredientes
1 lata de leite condensado
1 e 1/2 colheres de café
2 vezes a mesma medida de leite
2 cravos
1/2 xícara de conhaque
Chantilly
Raspas de chocolate
Modo de preparo
Misture bem todos os ingredientes, menos o conhaque. Deixe ferver por cinco minutos. Junte o conhaque e sirva em seguida decorado com chantilly e raspas de chocolate.
Fontes: Yara Thais Castanho, barista do Suplicy Cafés Especiais; Associação Brasileira de Cafés Especiais; Associação Brasileira da Indústria de Café. 

Origem da Cafeteira.



O consumo de café na Europa remonta ao final do século XVII, quando os turcos chegaram a Veneza.
Os otomanos já tinham o café como um de seus hábitos e o produto passou também a ser apreciado pela população local. Porém, os otomanos tomavam café por infusão: jogava-se água fervente em uma xícara, na qual havia café moído.
Com o sabor que não agradava o paladar de todos, buscou-se inovações no preparo do produto. No final do século seguinte, François Antoine Descroisilles, um farmacêutico francês, inventou a cafeteira, que possuía dois recipientes separados e que permitia que um filtro ficasse entre a água e o café.
Anos mais tarde, Antoine Cadet de Vaux, um químico francês, inventou a cafeteira de porcelana. Outra revolução na forma de fazer café só foi observada no final da segunda guerra mundial, quando Achille Gaggia, inventor italiano, criou a máquina de café expresso.

A Automação tem entrado em nossas casas e estabelecimentos comerciais a cada dia com mais relevância.
São desde pequenos aparelhos com alarmes de avisos, câmeras filmadoras que são acionadas quando detectam algum movimento, computadores que entram em módulos de descanso quando parados durante um tempo determinado, máquinas fotográficas que detectam sorrisos, fornos que indicam quando a comida está pronta...
Muitos desses equipamentos já estão na casa de todos e fazem parte do dia a da das pessoas, mas existem outras máquinas que já fazem parte de nossas vias há muito tempo. As máquinas de café expresso, cafeteiras elétricas e máquinas para bebidas quentes estão no mercado há mais de 70 anos. Criada pelo italiano Achille Gaggia, as máquinas de café como conhecemos hoje estão cada dia mais lindas e inovadoras.
As máquinas de café expresso, máquinas de café solúvel, prensas francesas, máquinas que preparam bebidas quentes e são práticas e bonitas são nossas melhores companheiras na hora de relaxar. As máquinas de café expresso da Top Café são lindas e práticas. De fácil limpeza e manutenção, não consome muita energia e está sempre pronta para oferecer um café cremoso e saboroso.
A Automação tem entrado em nossas casas e estabelecimentos comerciais a cada dia com mais relevância.
São desde pequenos aparelhos com alarmes de avisos, câmeras filmadoras que são acionadas quando detectam algum movimento, computadores que entram em módulos de descanso quando parados durante um tempo determinado, máquinas fotográficas que detectam sorrisos, fornos que indicam quando a comida está pronta...
Muitos desses equipamentos já estão na casa de todos e fazem parte do dia a da das pessoas, mas existem outras máquinas que já fazem parte de nossas vias há muito tempo.
As máquinas de café expresso, cafeteiras elétricas e máquinas para bebidas quentes estão no mercado há mais de 70 anos. Criada pelo italiano Achille Gaggia, as máquinas de café como conhecemos hoje estão cada dia mais lindas e inovadoras.As máquinas de café expresso, máquinas de café solúvel, prensas francesas, máquinas que preparam bebidas quentes e são práticas e bonitas são nossas melhores companheiras na hora de relaxar.
As máquinas de café expresso da Top Café são lindas e práticas. De fácil limpeza e manutenção, não consome muita energia e está sempre pronta para oferecer um café cremoso e saboroso.

Fonte: http://www.coffeebreak.com.br/saborcafe.asp?SE=2&ID=20

Torrefação do café

Influência da Torra e Moagem
INFLUÊNCIAS DA TORRA E MOAGEM
Grau de torraCaracterísticasEquipamento
ClaraAcentuada acidez, suavidade do aroma e sabor, menos amargorIdeal para máquinas de café expresso
MédiaAcentua o aroma e o saborIdeal para coador de pano ou filtro de papel
EscuraDiminui a acidez, acentua sabor amargo, bebida mais escura
O tempo de preparação é influenciado pela moagem, pois numa moagem muito fina, a água levará mais tempo para passar pelo pó, resultando numa extração superior.
Grau de moagemPreparo
PulverizadoCafé árabe, onde o pó não é coado
Fina/MédiaFiltração (filtros de papel, coador de pano)
MédiaCafé expresso
GrossaPercolação - cafeteira italiana

Processos do preparo do café



o processo natural. 

"
O café natural" é obtido permitindo-se que os frutos permaneçam na planta após terem amadurecido. O sol tropical em pouco tempo faz com que a umidade da polpa se evapore, e o fruto se torne enrugado e preto. Neste estágio os trabalhadores fazem os frutos caírem ao chão, onde as mulheres e crianças os varrem e ensacam. São em seguida enviados para o "benefício", ou fábrica, para tratamento. Este consiste de uma rápida lavagem para remoção dos gravetos e outras substâncias estranhas.

As sementes são então espalhadas num pátio de cimento para secar, e permanecem expostas ao sol durante cerca de sete dias. Todas as noites, porém, são juntadas e cobertas com lonas para protegê-las do orvalho, pois a umidade neste estágio seria prejudicial.

Quando o café está totalmente seco, a película externa torna-se quebradiça e pode ser removida facilmente por uma máquina debulhadora. 

Os frutos são então separados de acordo com o tamanho e qualidade, após o qual são empacotados para exportação. O processo natural de seleção é usado quase que inteiramente no Brasil.
Processo de lavagem. 

"O café lavado" exige um manuseio totalmente diferente, como o nome sugere, uma verdadeira lavagem ocorre durante a secagem.

Em vez de tirar os frutos secos dos galhos, como é feito com o "café natural", cada fruto maduro é apanhado individualmente, transportado para uma máquina de polpa, bastante similar à que processa as cerejas. Esta máquina remove a polpa. Deixando o grão de café envolvido numa casca dura como o couro. Os grão são colocados em grandes tanques de cimento ou barris cheios de água. Os frutos permanecem nestes tanques por cerca de vinte a trinta horas. Durante a imersão, ocorre uma fermentação que muda o sabor, produzindo aquilo que se conhece como "acidez".

Depois que o processo de lavagem é completado, o método de secar e debulhar é parecido com o do "café natural". Na aparência, porém, o grão lavado mudou por completo. Está muito mais limpo e com melhor aparência, e quando devidamente lavado e curado, fica de um verde escuro e tem mais valor que o grau correspondente de "café natural". Seu valor aumenta ainda mais quando os grãos imperfeitos ou danificados que não puderam ser removidos pela máquina são retirados à mão. Isso é conhecido como "catar à mão". 

O cafeeiro exige clima quente e pode ser cultivado com lucro num cinturão de vinte graus ao norte ou ao sul da linha do Equador. A condição do solo, local da plantação e altitude, todos são vitais para o cultivo do café, e todos têm maior ou menor influência na qualidade do café produzido. Os cafés mais finos vêm das plantações situadas a mil ou mil e quinhentos metros acima do nível do mar, onde os dias são quentes e as noites frescas, e onde os cafeeiros são plantados num solo gradualmente inclinado para melhor drenagem. 

A colheita em cada país é similar em aparência e sabor de ano para ano, embora o excesso de chuvas ou a sua falta possa modificar de alguma forma a aparência, e o excesso de umidade durante a estação seca possa provocar um efeito prejudicial na qualidade da bebida.

Há uma grande diferença, especialmente na xícara, do produto de cada país. Cada qual tem suas características peculiares e sabor individual. A mistura do café é realmente uma arte em si. Ao juntar sabores distintos e individuais, em proporções exatas, os especialistas produzem um café delicioso.

O ciclo do café no Brasil



O café chegou ao Brasil, na segunda década do século XVIII, através de Francisco de Melo Palheta. Estas primeiras mudas foram trazidas da Guiana Francesa. No século XIX, as plantações de café espalharam-se pelo interior de São Paulo e Rio de Janeiro. Os mercados nacionais e internacionais, principalmente Estados Unidos e Europa, aumentaram o consumo, favorecendo a exportação do produto brasileiro.
Com a queda nas exportações de algodão, açúcar e cacau, os fazendeiros sentiram a grande oportunidade de obterem altos lucros com o “ouro negro”. Passaram a investir mais e ampliaram os cafezais. Na segunda metade do século XIX, o café tornou-se o principal produto de exportação brasileiro, sendo também muito consumido no mercado interno.
Os fazendeiros, principalmente paulistas, fizeram fortuna com o comércio do produto. As mansões da Avenida Paulista refletiam bem este sucesso. Boa parte dos lucros do café foi investido na indústria, principalmente de São Paulo e Rio de Janeiro, favorecendo o desenvolvimento deste setor e a industrialização do Brasil. Muitos imigrantes europeus, principalmente italianos, chegaram para aumentar a mão-de-obra nos cafezais de São Paulo.
Conseqüências do Ciclo do Café
- A economia brasileira ficou muito dependente das exportações de café. Quando o preço do produto caia, o governo brasileiro comprava estoques e queimava para aumentar o preço (política de valorização do café).
- Concentração do poder político e econômico na região Sudeste.
- Aumento do desenvolvimento industrial e urbano no Sudeste.
- Imigração européia para as lavouras de café e indústrias do Sudeste.
- Construção de ferrovias para escoar a produção de café do interior de São Paulo para o porto de Santos.

Como o café chegou ao Brasil



Em 1727 os portugueses compreenderam que a terra do Brasil tinha todas as possibilidades que convinham à cafeicultura. Mas infelizmente eles não possuíam nem plantas nem grãos. O governo do Pará, encontrou um pretexto para enviar Palheta, um jovem oficial a Guiana Francesa, com uma missão simples: pedir ao governador M. d’Orvilliers algumas mudas. M. d’Orvilliers seguindo ordens expressas do rei de França, não atende o pedido de Palheta. Quanto à Mme. d’Orvilliers, esposa do governador da Guiana Francesa, não resiste por muito tempo aos atrativos do jovem tenente. Quando Palheta já regressava ao Brasil,  Mme. d’Orvilliers envia-lhe um ramo de flores onde, dissimuladas pela folhagem, se encontravam escondidas as sementes a partir das quais haveria de crescer o poderoso império brasileiro do café – um episódio bem apropriado para a história deste grão tão sedutor.
Do Pará, a cultura passou para o Maranhão e, por volta de 1760, foi trazida para o Rio de Janeiro por João Alberto Castelo Branco, onde se espalhou pela Baixada Fluminense e posteriormente pelo Vale do Paraíba.
O surto e incremento da produção do café foram favorecidos por uma série de fatores existentes á época da Independência. As culturas do açúcar e do algodão estavam em crise, batidas no mercado internacional pela produção das Antilhas e dos EUA; por isso, os fazendeiros precisavam encontrar outro produto de fácil colocação no mercado internacional. Além disso, a decadência da mineração libertou mão-de-obra e recursos financeiros na região Centro-Sul (Minas Gerais e Rio de Janeiro, principalmente) que podiam ser aplicados em atividades mais lucrativas. Em nível internacional, a produção brasileira foi favorecida pelo colapso dos cafezais de Java (devido a uma praga) e do Haiti (devido aos levantes de escravos e á revolução que tornou o pais independente). Outros fatores decisivos foram a estabilização do comércio internacional depois das guerras napoleónicas (Tratado de Versalhes, 1815) e a expansão da demanda europeia e americana por uma bebida barata.
A importância econômica do café refletiu-se na sua expansão geográfica. No início, difundiu-se pelo Vale do Paraíba (Rio de Janeiro e São Paulo), Sul de Minas e Espírito Santo. Depois, atingiu Campinas, no "Oeste Velho" de São Paulo; dali, expandiu-se para o chamado "Oeste Novo" (Ribeirão Preto e Araraquara) e passou, mais tarde, para as regiões de terra roxa do Norte do Paraná e Mato Grosso. Hoje, as áreas de cultivo localizam-se nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Espírito Santo e Bahia. Após a grande geada de 1975, houve um deslocamento das principais zonas produtoras do Norte do Paraná para áreas de clima mais favorável, como o sul de Minas Gerais e o interior capixaba.
A exportação brasileira do café começou a crescer a partir de 1816. Na década de 1830-1840, o produto assumiu a liderança das exportações do pais, com mais de 40% do total; o Brasil tornou-se, em 1840, o maior produtor mundial de café. Na década 1870-1880, o café passou a representar até 56% do valor das exportações. Começou então o período áureo do chamado ciclo do café que durou até 1930; no final do séc. XIX, o café representava 65% do valor das exportações do pais, chegando a 70% na década de 1920.

Fazenda brasileira de café - século XIXContudo, o crack da Bolsa de Nova York (1929) forçou a queda brusca no preço internacional do café (que caiu,em 1930, para pouco mais que a metade de seu valor em 1928), que continuou em queda até menos de 40% em 1931, ficando nesses níveis baixos durante muitos anos: só em 1947 é que os preços voltaram aos níveis de 1928. Essa situação agravou a crise de superprodução do café, cujos primeiros sinais apareceram no início do séc. XX.
Para enfrentar essa crise, os governadores dos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro reuniram-se (fevereiro de 1906) no chamado Convênio de Taubaté, que definiu uma política para a valorização do produto: os governos estaduais comprometeram-se a comprar toda a produção e usar os estoques como instrumentos para impedir quedas e oscilações no preço do produto, além de proibir novos plantios.O Convênio de Taubaté representou a primeira intervenção oficial em defesa do café. Nos anos seguintes, o governo federal também tomou iniciativas nesse sentido. Mais tarde, após a crise de superprodução mundial de 1957, os países produtores e os grandes consumidores criaram o Acordo Internacional do Café (1962), que estabeleceu quotas de exportação para os países-membros.
O chamado "ciclo do café" teve repercussões econômicas e sociais importantes no Brasil. A expansão da lavoura levou à ampliação das vias férreas, principalmente em São Paulo; os portos do Rio de Janeiro e de Santos foram modernizados para sua exportação; a necessidade de mão-de-obra trouxe imigrantes europeus, principalmente depois da Abolição dos escravos; o café foi o primeiro produto de exportação controlado principalmente por brasileiros, possibilitando o acúmulo de capitais no pais. Em consequência, criou-se um mercado interno importante, principalmente no Centro-Sul, que foi o suporte para um desenvolvimento sem precedentes das atividades industriais, comerciais e financeiras. O café, sobretudo, consolidou a hegemonia política e econômica do Centro-Sul, transformando-o na região brasileira onde o desenvolvimento capitalista foi pioneiro e mais acentuado.
Desde os anos 50, a importância do café para a economia brasileira tem decrescido sensivelmente. Uma das conseqüências da crise mundial de 1957 foi o início da produção de café solúvel.A participação do café nas exportações do pais diminuiu; em meados dos anos 70, o valor da exportação de manufaturados ultrapassou o do café, que, desde o início dos anos 80, responde por cerca de 10% do valor total das exportações brasileiras. Apesar disso, o café é ainda um dos principais produtos isolados exportados pelo país. São Paulo, que foi o maior produtor nacional desde o último terço do século passado, perdeu a primazia para o Paraná no final dos anos 50, mas sua produção ainda era significativa: em 1966-1967, por exemplo, metade de todos os cafeeiros do pais estava plantada nesses dois Estados. Vinte anos depois, em 1986-1987, era Minas Gerais que tinha o maior número de cafeeiros (mais de um terço do total nacional), seguindo-se São Paulo, Espírito Santo, Paraná e Bahia (que tinham juntos 92% dos 3,5 bilhões de pés de café então existentes no país.)
Em 1996 o consumo mundial supera a barreira dos 100 milhões de sacas. Em 1997 o Brasil atinge  quase 3  bilhões de dólares na exportação de café, tendo a Alemanha superado os Estados Unidos como maior importador.Em 1998 o comitê do Conselho da Bolsa de New York coloca na pauta o café despolpado brasileiro.
Hoje nosso café e nossas máquinas de café expresso e solúvel estão em todo o mundo.
Fontes: Grande Enciclopédia Larousse Cultural
CAFÉ-La Dolce Vita - Asa Editores Ltda.
Aroma de Café- Luiz Norberto PascoalLe Café - Anne Vantal

Origem do Café


O Café que hoje usamos nas máquinas de café expresso e solúvel é bastante interessante.
Corre uma lenda sobre as origens do café contando que, num dado momento do século III d. C., um   pastor de cabras, chamado Kaldi, certa noite ficou ansioso quando suas cabras não retornaram ao rebanho. Quando saiu para procurá-las, encontrou-as saltitando próximo a um arbusto cujos frutos estavam mastigando e que obviamente foi o que lhes deu a estranha energia que Kaldi nunca vira  antes. Dizem que ele mesmo experimentou os frutos e descobriu que eles o enchiam de energia, como aconteceu com o seu rebanho.  Kaldi evidentemente i levou essa maravilhosa "dádiva divina" ao mosteiro local, mas as reações não foram favoráveis e ele ateou fogo nos frutos, dizendo serem "obra do demônio". O aroma exalado pelos frutos torrados nas chamas atraiu todos os monges para descobrir o que estava causando aquele maravilhoso perfume e os grãos de café foram rastelados das cinzas e recolhidos. O abade mudou de idéia, sugeriu que os grãos fossem esmagados na água para ver que tipo de infusão eles davam, e os monges logo descobriram que o preparado os mantinha acordados durante as rezas e períodos de meditação. Notícias dos maravilhosos poderes da bebida espalharam-se de um monastério a outro e, assim, aos poucos espalharam-se por todo mundo.
As evidências botânicas sugerem que a planta do café origina-se na Etiópia Central (onde ainda crescem vários milhares de pés acima do nível do mar). Ninguém parece saber exatamente quando o primeiro café foi tomado lá (ou em qualquer parte), mas os registros dizem que foi tomado em sua terra nativa em meados do século XV Também sabemos que foi cultivado no Iêmen (antes conhecido como Arábia), com a aprovação do governo, aproximadamente na mesma época, e pensa-se que talvez os persas levaram-no para a Etiópia no século VI d.C., período em que invadiram a região.
À medida que o café tornou-se cada vez mais popular, salas especiais nas casas dos mais abastados foram reservadas para se tomar café, e casas de café começaram a aparecer nas cidades. A primeira abriu em Meca, no final do século XV e início do XVI e, embora originalmente fossem lugares de reuniões religiosas, esses amplos saguões onde os clientes se sentavam em esteiras de palha ou colchões sobre o chão, rapidamente tornaram-se centros de música, dança, jogos de xadrez, gamão, conversas em locais em que se faziam negócios. A primeira abriu em Meca, no final do século XV e início do XVI e, embora originalmente fossem lugares de reuniões religiosas, esses amplos saguões onde os clientes se sentavam em esteiras de palha ou colchões sobre o chão, rapidamente tornaram-se centros de música, dança, jogos de xadrez, gamão, conversas em locais em que se faziam negócios. 
Sua popularidade espalhou-se por Cairo, Constantinopla e para todas as partes do Oriente Médio, mas os muçulmanos devotos desaprovavam todas as bebidas tóxicas, incluindo o café, e consideravam as casas de café como uma ameaça à observância religiosa. Às vezes, esses centros populares de diversão eram atacados e destruídos por fanáticos religiosos, e alguns governantes apoiavam a proibição do café e impunham punições aterrorizadoras: aqueles que desobedecessem poderiam ser açoitados, presos dentro de um saco de couro e atirados no Bósforo.
Enquanto isso, comerciantes europeus da Holanda, Alemanha e Itália certamente estavam exportando grãos e, também, tentando introduzir a lavoura em suas colônias. Os holandeses foram os primeiros a iniciar o cultivo comercial no Sri Lanka, em 1658, e então em Java, em 1699, e por volta de 1706 eles estavam exportando o primeiro café de Java e estendendo a produção para outras partes da Indonésia. Em 1714, os holandeses bem-sucedidos presentearam Luís XIV da França com um pé de café que cresceu numa estufa em Versailles e quando deu frutos, as sementes foram espalhadas e as mudas foram levadas para o cultivo na ilha de Réunion, na época chamada de Ilha de Bourbon. A variedade de arbustos de café que se desenvolveu daquela árvore em Paris tornou-se conhecida como o café Bourbon e foi a fonte original de grãos hoje conhecidos no Brasil como Santos e no México como Oaxaca.
Fontes: Grande Enciclopédia Larousse Cultural
CAFÉ-La Dolce Vita - Asa Editores Ltda. 
Aroma de Café- Luiz Norberto PascoalLe Café - Anne Vantal